terça-feira, 10 de setembro de 2013

Labyrinth

Eu sou... A variável ambulante da minh’alma. Vivo... Na constante inconstância do meu ser imperfeito. Ando... Na imutável oscilação de minhas emoções mais profundas. Corro... Na certeza incerta do meu mundo interior. Fujo... Na temporária hipótese do meu eterno paradoxo. Permaneço... Na mentira verdadeira que ronda minha existência. Perco-me... Nas verdades falsas que me isolam do meio. Procuro-me... Na essência do meu espírito. Encontro-me... Rodeado de múltiplos eus. Eu sou um labirinto sem saída. Sem entrada nem despedia. Eu sou a porta... Eu sou o vácuo. E em mim, não só eu como todos... Perdem-se.

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