Eu sou... A variável ambulante da minh’alma. Vivo... Na
constante inconstância do meu ser imperfeito. Ando... Na imutável oscilação de
minhas emoções mais profundas. Corro... Na certeza incerta do meu mundo
interior. Fujo... Na temporária hipótese do meu eterno paradoxo. Permaneço...
Na mentira verdadeira que ronda minha existência. Perco-me... Nas verdades
falsas que me isolam do meio. Procuro-me... Na essência do meu espírito.
Encontro-me... Rodeado de múltiplos eus. Eu sou um labirinto sem saída. Sem entrada
nem despedia. Eu sou a porta... Eu sou o vácuo. E em mim, não só eu como
todos... Perdem-se.
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